Behaviorismo metodológico VS Behaviorismo Radical.

Skinner traz para o Behaviorismo, em contraponto a Watson, estudos sobre o ambiente físico psicológico, e chama seu método de Behaviorismo Radical.

Watson utilizou métodos científicos positivistas para diagnosticar modos de comportamentos, levando em conta apenas comportamentos observáveis, pois esses podem ser descritos e comprovados, denominando sua corrente teórica de Behaviorismo Metodológico. Estudando com ratos, estimulava os indivíduos a se comportarem de uma maneira específica, incitando-os a evitar punições, como choques por exemplo.

Skinner em seu Behaviorismo radical leva em conta as ações mentais alem das ações físicas dos indivíduos, contextualizando e relacionando diretamente essas aos ambientes físico, social e não social, defendendo que esses influenciam diretamente no comportamento particular.

“Como as pessoas sentem é freqüentemente tão importante quanto o que fazem" Skinner (1989).

Porque e como aprendemos?

Para Piaget, não existe estrutura de conhecimento inato, ou seja, nascemos uma folha em branco, dizia ele que toda estrutura pré-supõem uma construção, logo tudo que sabemos, dês das informações mais antigas, são aprendidas através de estímulos externos.

Porque e como aprendemos?

Piaget, por ser biólogo, "levou Darwin" para a psicologia. Ele diz que o homem primitivo se adaptou aprendendo com o meio, e por vários fatores biológicos, desenvolveu a cultura para sobreviver, fez ferramentas e transformou o meio, acumulou conhecimento ele re-configurou o planeta. Então aprendemos para sobreviver, para se defender, para se alimentar, para reproduzir, para disseminar a espécie e o resto são instintos biológicos, chorar ao sentir dor, dilatar e comprimir a pupila de acordo com a luz, fome, sede, etc

As crianças, segundo Piaget, aprende apartir de esquemas, ela vai se adaptando ao meio construindo esquemas mentais a cada situação nova que lhes aparece, dês de entender como se fala, jeito de segurar determinado objeto, etc


“os esquemas tornam-se cada vez mais complexos com o desenvolvimento. Inicialmente, se baseiam nos reflexos, posteriormente incluem comportamentos voluntários e mais tarde são principalmente as operações mentais.” (Paulo Gomes http://www.sead.furg.br/mod/resource/view.php?id=11860)


Então, para Piaget o os esquemas vão se desenvolvendo apartir de um processo de adaptação, onde a criança e estimulada pelo meio, e apartir dos estímulos ela usa de esquemas para se adaptar a situação nova. E assim vamos acumulando conhecimento e desenvolvendo nossa inteligência a cada nova necessidade de aprender.

Mecanismos de defesa do ego.

Os mecanismos de defesa são dispositivos inconsciente, aos quais o ego utiliza para defender-se de agreções ou ameaças externas. Os mais comuns são: racionalização, isolamento, sublimação, projeção, repressão, formação reativa, identificação, regressão e negação.

Racionalização é quando o individuo, inconscientemente, procura uma explicação que justifica pára si algum evento negativo socialmente, ou não que lhe deprima ou deprecie. Por exemplo, um menino que perde a namorada e diz para os amigos que ela nem era tão bonita e legal assim, ou se um homem convida uma mulhe para jantar em sua casa, quando na verdade ele esta pensando em sexo, esses estão racionalizando, deixando a situação aceitável para seu ego e para a sociedade.

Isolamento é quando o individuo isola sentimentos ou ações que lhe traga angustia. Um ladrão que rouba sem culpa, um garotinho que perdeu a mãe e não mostra emoção ao falar da figura materna, esses isolaram os sentimentos relacionados a o objeto que lhes traria angustia.

Sublimação é o único mecanismo que nunca é patológico, pois atraves dele o individuo transforma um impuls

o não socialmente aceito em algo positivo para si, como uma criança agreciva pode se tansformar em um piloto de rali, um lutador de box, ou qualquer outra carreira que se utilise da sua agresividade, por exemplo.

Projeção é o mecanismo de defesa mais usado por nós, quando percebemos em outras pessoas defeitos que também nos pertence, projetamos inconsciente nela os sentimentos hostis para da angustia de aceita-los como nosso. Um jogador de tênis que ao errar a jogada quebra a sua raquete com a desculpa de estar defeituosa, pode estar projetando nela a raiva de seu fracasso.

Repressão ou “esquecimento motivado” e quando o individuo reprime sentimentos que lhe provocam angustia. Em casos extremos a repressão pode causar amnésia profunda dentre outras doenças psicossomáticas.

Formação-Reativa faz a pessoa se apropriar de sentimentos e comportamentos que são opostos ao desejo real.
Por meio da Formação Reativa, alguns pais são incapazes de aceitar certo ressentimento para com seus filhos, assim acabam interferindo com exagero em suas vidas, com a desculpa de estarem preocupados com seu bem e segurança. Assim a superproteção é uma forma de punição. Outro exemplo é o fenômeno pelo qual um pai muito bruto com a filha usa desse mecanismo para livrar-se de uma relação incestuosa.

Identificação é quando características de alguém de que se admira, são incorporadas pelo indivíduo, como o jovem que veste roupas de um ator para se parecer com ele. Incorporação imaginária de um objeto ou de uma pessoa, amada ou odiada, ao ego ou ao superego do indivíduo.

Regressão é regressar a um nível de desenvolvimento anterior ou a uma forma de expressão ou mais infantil, uma maneira de aliviar a ansiedade fugindo do modo realístico para comportamentos que, em tempos anteriores, amenizavam a ansiedade. A regressão é um modo de defesa primitivo e, mesmo diminuindo a tensão, muitas vezes deixa sem solução problema fonte de ansiedade original.
Na regressão, quando em quadro patológico, os pacientes assumem comportamentos infantis na busca de afeto.

Negação é a tentativa de não permitir a consciência de algum fato que perturba o Ego. Pessoas adultas têm freqüentemente fantasiam que certos acontecimentos não são da maneira que verdadeiramente são, ou que não aconteceram. Esta fantasia pode tomar várias formas. A capacidade de ter lembranças incorretas de fatos é a forma de negação encontrada com maior freqüência na prática psicoterápica. Uma pessoa pode, num primeiro momento narrar um fato, e depois de repensar esse mesmo fato, se dar por conta que a primeira versão era ema forma de negar a si a verdade, para defender-se.

Porque comemos por prazer?

Porque comemos por prazer?

Segundo Paulo, Freud explica que nosso desenvolvimento cognitivo relaciona-se diretamente com as descobertas das zonas erógenas do corpo, e ainda deixa claro que no primeiro estagio experimentamos o mundo com a boca, é, até os dois anos de idade mais ou menos, tudo que cabe nela nos mascamos, e o que não cabe nos lambemos, e assim saciamos nossas ansiedades e curiosidades.
Mas quando este estágio permanece?
Pois é, Algumas pessoas comem sem parar para se desligar da ansiedade, procurando em cada prazerosa mordia soluções para qualquer sentimento que os incomoda, presa, raiva, tensão, rejeição, etc. Qualquer coisa serve para um bom guloso se atracar na geladeira.

Na maioria dos casos, essa fuga vem de berço, e é na infância e na adolescência que o gordo mais sofre, principalmente quando começa a conviver com outros da mesma faixa etária, e quanto mais ele sofre, mais ele come tentando livra-se do sofrimento, ficando mais gordo e sofrendo mais, e comendo mais. Um circulo vicioso se forma em meio a decepções e frustrações. Pobre criança gorda, né?

Em outros casos, uma decepção muito grande pode ser gatilho para um adulto saudável torna-se obeso, como veremos no trecho abaixo:

“A hipótese freudiana da formação da histeria se baseou na articulação entre uma situação traumática e a formação de sintomas, e esse trauma se caracterizava por uma situação na qual a pessoa não era capaz de lidar com a própria angústia decorrente daquela situação. No trabalho investigativo, é possível verificar que a obesidade surge após situações de muito estresse, como a morte de um ente querido ou uma experiência traumática.”

(http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/36/imprime122947.asp)

Psicanálise:

Psicanálise:

Criador: Sigmund Freud (6 de maio de 1856 a 23 de setembro de 1939)

Freud apresentou sua teoria entre o final do séc. 19 e início do séc. 20. Por ser medico, preocupou-se em diagnosticar e tratar de problemas psíquicos, trabalhando sua teoria em consultório medico, Inicialmente priorizava as reações somáticas.

Ao apresentar sua teoria a comunidade medica, causou grande choque, sendo hostilizado pela ala mais conservadora, pois sua teoria apontar homem como guiado por instintos e desejo sexual (reprodução) como principal gatilho para o desenvolvimento cognitivo.

Para entender e explicar o funcionamento da mente humana, ele descreve a estrutura do aparelho psíquico, separando-a em três partes: Inconsciente, Pré-consciente e Consciente, ou, ID, EGO e SUPEREGO.

ID, EGO e SUPEREGO.

O id é a fonte da energia psíquica (libido). O id é formado pelas pulções - instintos, impulsos orgânicos e desejos inconscientes. Ele funciona segundo o princípio do prazer, ou seja, busca sempre o que produz prazer e evita o que é aversivo.

O ego desenvolve-se a partir do id com o objetivo de permitir que seus impulsos sejam eficientes, ou seja, levando em conta o mundo externo: é o chamado princípio da realidade. É esse princípio que introduz a razão, o planejamento e a espera no comportamento humano.

 O superego tem três objetivos:

1. Inibir (através de punição ou sentimento de culpa) qualquer impulso contrário às regras e ideais por ele ditados (consciência moral);
2. Forçar o ego a se comportar de maneira moral (mesmo que irracional) e
3. Conduzir o indivíduo à perfeição - em gestos, pensamentos e palavras (ego ideal).

O superego forma-se após o ego, durante o esforço da criança de introjetar os valores recebidos dos pais e da sociedade a fim de receber amor e afeição. Ele pode funcionar de uma maneira bastante primitiva, punindo o indivíduo não apenas por ações praticadas, mas também por pensamentos; outra característica sua é o pensamento dualista (tudo ou nada, certo ou errado, sem meio-termo).

Estágios Psicosexuais.

Os estágios do desenvolvimento da psique começam a partir da sensibilidade relacionada aos sentidos e descobrimentos do fazer físico.

Estágio	Idade	Zona Erógena
Oral	0-2	boca
Anal	2-4	anus - ureta
Fálica	4-5	genital
Latência	5-puberdade	dormência
Genital	Puberdade	Todas as características sexuais primárias e secundárias